•.¸¸.ஐPedido de desculpas e a revelação de um amor

Antes de postar outro texto, quero pedir desculpas a amig@s blogueir@s, leitoras / leitores deste meu pedacinho do céu. Eu sei que estou em falta com tod@s, que quase não tenho postado e quase não tenho visitado os blogues que eu adoro ler. E sei também que a minha desculpa é clichê: falta de tempo.

Os trabalhos da faculdade tornam-se cada vez mais elaborados. E as coisas no estágio estão num ritmo super acelerado. Eu peço que tenham paciência comigo pelo menos até julho – que é quando as férias chegam (preciso tanto delas!). Aí, pelo menos da Ufes, não terei mais trabalhos... Desculpem-me, sinceramente. E saiba que lê-l@s me faz muita falta!

•.¸¸.ஐ Só, simplesmente
O ponto de ônibus estava ainda mais cheio de gente hoje. E aqui faz um friozinho bom de envolver num moletom e melhor ainda, num abraço. Mas eu não tenho abraço, então fico com meu capotinho cinza. Estava com minha mochila e um livro (quase sempre carrego um para me sentir menos só e poder me esquecer de mim e viver uma vida fantástica, por algumas horas pelo menos).

O transcol estava (novidade!) cheio. Fui passando entre pessoas até chegar lá atrás, onde eu pelo menos evitaria de ficar no caminho dos passageiros a descer. O trânsito, como sempre, estava insuportável. Com um suspiro, resignei-me a ficar de pé. Para distrair, busquei o céu. Nada de estrelas. Nenhuma nuvem fora do lugar. Tudo limpo. E ela.

Pude perceber olhares me observando enquanto eu sorria, supostamente, para ninguém. Mas lá estava a Lua, cheia, na imensidão de ser só (como eu). Mergulhei em tergiversações internas e comparações íntimas entre a Dama Celeste e eu (ousadia pura, eu sei). Como que cúmplice de minha viagem, o motorista mudou a rota e seguiu por um caminho onde eu nunca havia passado antes (para dores maiores em meus joelhos).

Tive tempo de deixar minha mente trabalhar até se concentrar unicamente na Lua... Cheia. As luzes da cidade brilhavam menos. Ou meus olhos só enxergavam o brilho dela. Aí me lembrei de ter lido ou ouvido alguém dizer que de todos os amores, na vida, a gente tem um que não esquece. Eu já encontrei o meu, a Lua.

Para terminar, vou deixar um trecho de uma composição da Maysa, a primeira mulher por quem eu me apaixonei, ainda criança, e que me fazia dormir e sonhar com o mar ao som de Barquinho.

“Só digo o que penso, só faço o que gosto e aquilo que creio. E se alguém não quiser entender e falar pois que fale. Eu não vou me importar com a maldade de quem nada sabe”. (Resposta)

5 comentários:



Vivian disse...

...dizer o que pensa,
fazer o que gosta,
é viver plenamente
sem perguntas,
nem respostas...

saudades, lindeza!

bj

Ava disse...

Querida menina...

Gosto de te chamar assim...rs

Como não entender essa sua correira... E como, depois de ler um texto tão lindo, não continuar esperando... O quanto for preciso, para ter o prazer de saboraer suas palavras assim... lentamente...

Sucesso em suas provas e trabalhos...


Beijos e carinhos!

Carla disse...

volta quando puderes, pois a vida é feita de prioridades...eu adoro ler-te
dizer-te também do meu livro...In-finitos sentires que vão ser desenhados em papel. O lançamento é no próximo dia 27 de Junho, às 16 horas na Biblioteca de Valongo (Porto)
beijo

Anônimo disse...

Não se desculpe,oras.Todas nós andamos no mundo como podemos, inclusive no Mundo da Lua.Grandes beijos no seu coração.

PS.: Não achei triste o final do livro, está repleto de esperança e amor.

♥→ƒяaи¢iиє ←♥ disse...

eh tao lindo... tao maravilhoso... que fico sem palavras!! vc eh mto maravilhosa amiga.... eh tao profundo seus pensamentos...
eh tao lindo seus sentimentos
que a lua... que te traz a luz... guie seus pensamentos!!