•.¸¸.ஐ Chama a Ana

Amiga 1: tô preocupada com a Bru
Amiga 2: por quê? o que ela tem?
Amiga 1: não sei, acho que nem ela sabe direito, mas ela tá triste.
Amiga 2: hum... a Bru tem umas fases de melancolia intensa. apesar de eu não gostar quando ela fica desse jeito, é quando ela escreve incrivelmente.
Amiga1: é, já reparei isso também.
Amiga 2: teve uma vez que impliquei com ela, dizendo que ela era filha da Maysa...
Ambas: risos
Amiga 1: mas, mesmo assim, me dói ver ela tristinha...
Amiga 2: tenho uma receita infalível pra fazer ela melhorar, nem que seja um pouco. e tristinha é bem bondade sua.
Amiga 1: receita? fala logo!
Amiga 2: chama a Ana!
Amiga 1: quem é essa?
Amiga 2: dãaaaaaaaa! ANA CAROLINAAAAAAAAAA!
Amiga 1: aaaaaaaaaaaaaaaaah! rsrsrsrsrsrsrs
Amiga 2: amiga, se tem uma coisa na vida com a qual nós temos de nos conformar é que se tem alguém capaz de transformar a Bru instantaneamente, essa pessoa é a Ana Carolina.
Amiga 1: é, incrível como ela gosta da Ana.
Amiga 2: gostar? não. eu não sei nomear o que a Bru sente pela Ana, precisa ver. Sabe aqueles olhos de boneca que a Bru tem?
Amiga 1: sei, são tão lindos...
Amiga 2: é, eu sei que são. Bem, quando ela fala da Ana, eles brilham dez, vinte, sei lá quantas vezes mais.
Amiga 1: hahaha, foi só a gente começar a falar da Ana que ela entrou.
Amiga 2: vou puxar a Bru pra cá.
Bru: oie!
Amiga 1: tá melhor, Bruzinha?
Bru: não... e nem tô querendo pensar nisso, basta a confusão que já tá na minha cabeça.
Amiga 2: adivinha do que a gente tava falando?
Bru: hum... muito fácil essa! de mulher! heheheheh =P
Amiga 1: claro, mas não de qualquer mulher.
Amiga 2: estávamos falando da sua preferida.
Bru: opa, opa, opa! o que vocês estavam falando da Ana?!
Ambas: muitos risos.
Amiga 2: estávamos justamente falando o quanto você, sei lá, pira com a Ana.
Bru: acho que a palavra é desestabilizo.
Amiga 1: eu não sei o que você vê nela, Bru.
Bru: ¬¬’
Amiga 2: algumas coisas não têm explicação...
Bru: acho que eu vejo tudo nela...
Amiga 1: como assim?
Bru: você não estava no dia em que estávamos elegendo as musas nas categorias mais gostosa, mais sexy, mais desejável e mais bela. Bom, eu preferi não votar porque sabia que ninguém ia concordar comigo.
Amiga 2: de fato!
Amiga 1: por quê?
Bru: porque pra mim a mesma pessoa preenche todos esses requisitos. Eu iria votar na Ana em todas as categorias.
Amiga 1: O QUE? =O O.o
Amiga 2: nem a Angelina sexy Jolie, nem a Lucy gostosa (ui!) Lawless, a Bru só vota na Ana.
Bru: sabe quando ela dá aquele meio riso, com cara de quem vai aprontar alguma coisa?
Amiga 2: e a Bru doida pra aprontar junto... hoho
Amiga 1: sei
Bru: eu estremeço toda! Nem sei explicar, mas a Ana tem alguma coisa que me desestabiliza.
Amiga 1: ai Bru, se eu pudesse, levava ela pra você.
Bru: *-* bom, eu adoraria ficar aqui, falando da Ana *suspiros*, mas eu tenho trabalhos da Ufes pra fazer... pqp!
Amiga 2: vai lá Bruzinha... e pensa na Ana! rsrsrsrsrs
Bru: eu já penso demais nela...
Amiga 1: e sonha demais também...
Bru: ô! nem me fale... HoHo
Amiga 2: qualquer coisa, apela pro banho frio! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Bru: engraçadinha! ¬¬’ beijos
Amiga 1: de fato, é incrível!
Amiga 2: eu não falei? a Bru tá triste? Chama a Ana!

P.S.: com aquele terninho branco, calça preta e sapatinho bicolor, por favor! *__________________________*

ANAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!

•.¸¸.ஐ Sussurros da alma

EU:
não consigo explicar o que fiz ao certo
talvez seja exatamente o que fiz de errado
e a noite parou de me falar
e o vento cansou de cantar a meus ouvidos
e a lua não me olha mais

dói não saber me dar as respostas
dói fechar os olhos e desconfiar dos sonhos
dói saber que não é certo querer
e continuar assim, tão querente...

de tanto me esquecer, acabei perdida em outras
de tanto me metamorfosear, acabei perdendo a essência
de tanto me procurar, acabei encontrando dores
e mesmo no sorriso, a alma chora em mim

uma borboleta de silêncio atravessou os versos ao meio
erguendo-se asas trôpegas, veio acudir-me da insônia
a poucos passos de meus pecados,
duas gotas compridas lacrimejaram inquietações

que quer que eu diga mais?
como sabe que eu me sinto?
qual delas quer que eu seja agora?
por que não me deixa em paz?

A ALMA:
estou assim porque você está assim
você me faz perguntas, mas não tenho as respostas
e sei que isso a faz infeliz...
você se sente pequena, e isso me faz pequena também...
você está tão só, e eu me sinto sem você...

•.¸¸.ஐPedido de desculpas e a revelação de um amor

Antes de postar outro texto, quero pedir desculpas a amig@s blogueir@s, leitoras / leitores deste meu pedacinho do céu. Eu sei que estou em falta com tod@s, que quase não tenho postado e quase não tenho visitado os blogues que eu adoro ler. E sei também que a minha desculpa é clichê: falta de tempo.

Os trabalhos da faculdade tornam-se cada vez mais elaborados. E as coisas no estágio estão num ritmo super acelerado. Eu peço que tenham paciência comigo pelo menos até julho – que é quando as férias chegam (preciso tanto delas!). Aí, pelo menos da Ufes, não terei mais trabalhos... Desculpem-me, sinceramente. E saiba que lê-l@s me faz muita falta!

•.¸¸.ஐ Só, simplesmente
O ponto de ônibus estava ainda mais cheio de gente hoje. E aqui faz um friozinho bom de envolver num moletom e melhor ainda, num abraço. Mas eu não tenho abraço, então fico com meu capotinho cinza. Estava com minha mochila e um livro (quase sempre carrego um para me sentir menos só e poder me esquecer de mim e viver uma vida fantástica, por algumas horas pelo menos).

O transcol estava (novidade!) cheio. Fui passando entre pessoas até chegar lá atrás, onde eu pelo menos evitaria de ficar no caminho dos passageiros a descer. O trânsito, como sempre, estava insuportável. Com um suspiro, resignei-me a ficar de pé. Para distrair, busquei o céu. Nada de estrelas. Nenhuma nuvem fora do lugar. Tudo limpo. E ela.

Pude perceber olhares me observando enquanto eu sorria, supostamente, para ninguém. Mas lá estava a Lua, cheia, na imensidão de ser só (como eu). Mergulhei em tergiversações internas e comparações íntimas entre a Dama Celeste e eu (ousadia pura, eu sei). Como que cúmplice de minha viagem, o motorista mudou a rota e seguiu por um caminho onde eu nunca havia passado antes (para dores maiores em meus joelhos).

Tive tempo de deixar minha mente trabalhar até se concentrar unicamente na Lua... Cheia. As luzes da cidade brilhavam menos. Ou meus olhos só enxergavam o brilho dela. Aí me lembrei de ter lido ou ouvido alguém dizer que de todos os amores, na vida, a gente tem um que não esquece. Eu já encontrei o meu, a Lua.

Para terminar, vou deixar um trecho de uma composição da Maysa, a primeira mulher por quem eu me apaixonei, ainda criança, e que me fazia dormir e sonhar com o mar ao som de Barquinho.

“Só digo o que penso, só faço o que gosto e aquilo que creio. E se alguém não quiser entender e falar pois que fale. Eu não vou me importar com a maldade de quem nada sabe”. (Resposta)